Mortalidade específica por Covid-19 mantém uma tendência crescente
A Direção-Geral de Saúde (DGS) destaca que, no último relatório de monitorização da situação epidemiológica da Covid-19, que “os internamentos apresentam um abrandamento da tendência crescente, enquanto a mortalidade específica por Covid-19 mantém uma tendência crescente”.
“A epidemia de Covid-19 mantém uma incidência muito elevada, embora com inversão da tendência crescente que se vinha a observar nas últimas semanas”, refere o relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) que reforça que os “internamentos apresentam um abrandamento da tendência crescente, enquanto a mortalidade específica por Covid-19 mantém uma tendência crescente”.
O mesmo relatório reforça que “o impacto na mortalidade geral mantém-se reduzido”, sustentando que deve ser “mantida a vigilância da situação epidemiológica da Covid-19, recomendando-se o reforço das medidas de proteção individual e a vacinação de reforço, e aposta na consciencialização da população”.
A DGS esclarece que o “número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos sete dias, foi de 1 539 casos, com tendência decrescente a nível nacional”.
“A região de Lisboa e Vale do Tejo e a Região Autónoma da Madeira apresentam uma tendência crescente, enquanto as restantes regiões de saúde apresentaram uma tendência decrescente”, avança a autoridade de saúde nacional que sustenta que o “R(t) apresenta um valor inferior a 1 a nível nacional (0,98), e na maioria das regiões do Continente, o que indica uma tendência decrescente”.

O relatório informa que o “número de pessoas com Covid-19 internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência crescente a estável, correspondendo a 42,4% (no período anterior em análise foi de 42,0%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas”, sublinhando que a “razão entre o número de pessoas internadas e infetadas foi de 0,10 com tendência estável, indicando uma menor gravidade da infeção à semelhança do observado desde o início de 2022”.
De acordo com o mesmo relatório, a “linhagem BA.5 da variante Omicron continua a ser claramente dominante em Portugal”.
“ Esta linhagem tem revelado uma maior capacidade de transmissão, a qual é potencialmente mediada por mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e, ou, na sua capacidade de evadir a resposta imunitária”, concretiza a DGS e o INSA
O relatório reforça que “a mortalidade específica por Covid-19 (50,1 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) apresenta uma tendência crescente”, precisando que a “mortalidade por todas as causas encontra-se acima do esperado para a época do ano, indicando um excesso de mortalidade por todas as causas, embora de reduzida magnitude, associado ao aumento da mortalidade específica por Covid-19”.
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