Portugal retomou vacinação com a AstraZeneca
Portugal retomou, esta segunda-feira, a administração da vacina AstraZeneca contra a Covid-19.
A Direção-Geral de Saúde (DGS) esclarece, no seu site online, que o retomar da vacina surgiu na sequência da Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter veiculado que a administração desta vacina é segura e eficaz, e a mesa não estar associada a nenhuma das situações reportadas noutros países e que levou, também, à retirada temporária da vacina em vários países europeus.
A DGS sublinha que a suspensão temporária foi uma “decisão de saúde pública e foi implementada ao abrigo do princípio da precaução”.
Refira-se que recentemente, a Direção-Geral da Saúde e o INFARMED, I.P. – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, recomendaram, a “interrupção temporária do processo de vacinação contra a Covid-19 com a vacina da AstraZeneca, tendo por base o Princípio da Precaução em Saúde Pública”.
Em comunicado conjunto, as instituições avançam que a decisão de suspender temporariamente a administração da vacina em causa surgiu após serrem “conhecidos novos casos de reações adversas graves reportados por vários países europeus, após a administração da vacina da Astrazeneca”.

“Conforme foi também comunicado pela Agência Europeia do Medicamento (EMA), estes casos continuam em avaliação pelo Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC) da agência e ainda não foi possível estabelecer uma relação de causalidade entre eles e a toma da vacina, esperando-se mais resultados durante esta semana”, referia a DGS em comunicado de 16 de março.
A mesma entidade avançava, à data, que “os escassos casos de eventos tromboembólicos notificados no país ao Sistema Nacional de Farmacovigilância têm características clínicas e laboratoriais distintas, de menor gravidade e complexidade, face aos casos reportados a nível da União Europeia que estão em avaliação”.
“Atendendo a que já foram administradas mais de 17 milhões de doses desta vacina na União Europeia e no Reino Unido, os eventos que têm sido reportados são muito raros e representam um número residual entre as pessoas vacinadas, pelo que não há motivos de preocupação acrescida para quem já recebeu esta vacina”, referia ainda a DGS e demais parceiros.
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