Lançado concurso público internacional para nova ponte no Douro (c/vídeo)
O Governo lançou, esta terça-feira, o concurso público internacional de conceção de uma nova ponte sobre o rio Douro, entre o Porto e Vila Nova de Gaia, para circulação do Metro do Porto.
O gabinete do Ministro do Ambiente e da Ação Climática esclarece, em comunicado, que “ao abrigo do concurso de ideias para a nova ponte, os projetos submetidos até julho de 2021 cujos estudos prévios fiquem classificados nos três primeiros lugares, receberão prémios entre os 50 e os 150 mil euros”.
O mesmo gabinete salienta que o júri do concurso, “composto por 11 elementos, inclui, entre outros, os arquitetos Eduardo Souto de Moura, Alexandre Alves Costa, Inês Lobo e os engenheiros Júlio Appleton e Rui Calçada”.
“O projeto vencedor, a quem será adjudicada a execução do projeto da nova ponte, será conhecido no segundo semestre deste ano e o início das obras, depois de realizado concurso para a construção, deverá suceder nos primeiros meses de 2023”, refere a nota à comunicação social.
De acordo com o Governo, “a nova ponte, com uma estimativa de custo de empreitada de 50 milhões de euros, será de uso exclusivo do metropolitano, com vias para peões e bicicletas, ligando o Campo Alegre (entre a Faculdade de Letras e a Faculdade de Arquitetura), no Porto, à VL8 (junto ao Arrábida Shopping), em Vila Nova de Gaia.

Hoje foram, também, consignadas as empreitadas das linhas Rosa e Amarela do Metro do Porto.
“A nova Linha Rosa do Metro do Porto será composta por quatro estações e cerca de três quilómetros de via, ligando S. Bento/ Praça da Liberdade à Casa da Música, servindo o Hospital de Santo António, o Pavilhão Rosa Mota, o Centro Materno-Infantil e a Praça de Galiza. Esta linha é início de uma circular interna que fará a ligação com os restantes eixos da rede do Metro”, refere o gabinete que acrescenta que a “extensão em três quilómetros da Linha Amarela permitirá a ligação de Santo Ovídio a Vila d’Este, reforçando a cobertura do Metro em Vila Nova de Gaia. O projeto considera três novas estações: Manuel Leão (junto à Escola Soares dos Reis e ao Centro de Produção da RTP), Hospital Santos Silva (o terceiro maior hospital da zona Norte) e Vila d’Este (zona residencial com cerca de 17 mil habitantes)”.
O comunicado esclarece que as “obras das linhas Rosa e Amarela iniciam-se desde já, prolongando-se até 2023. O investimento global nos projetos destas duas linhas ronda os 407 milhões de euros – incluindo expropriações, projetos, fiscalização, equipamento e sistemas de apoio à exploração -, sendo o financiamento assegurado pelo Fundo Ambiental e por fundos Europeus no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), geridos pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática”.
“As intervenções nas duas linhas darão origem, de acordo com os estudos de procura que ditaram estas opções, à conquista de 10 milhões de clientes anuais, ficando todos os centros hospitalares da Área Metropolitana do Porto com oferta de transporte público metropolitano”, lê-se na nota à imprensa que avança que “estas obras representarão menos dezassete mil carros nas ruas da Área Metropolitana do Porto e menos quatro mil toneladas de emissões poluentes por ano”.
O gabinete do ministro refere que, atualmente, a “rede do Metro do Porto tem 67 quilómetros, com seis linhas que servem sete concelhos e 82 estações, movimentando anualmente mais de 71 milhões de clientes (valor de 2019, o último exercício antes da pandemia)”.
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