Espetáculo “Niet Hebben – Carta Rejeitada”, de Crista Alfaiate, adiado
Fotografia: Centro Cultural de Vila Flor
O espetáculo “Niet Hebben – Carta Rejeitada”, de Crista Alfaiate, agendado, para este sábado, no Centro Cultural Vila Flor, foi adiado.
O Centro Cultural de Vila Flor esclarece, a sua página oficial do facebook, que “atendendo à informação disponível até ao momento sobre um novo confinamento geral, o espetáculo “Niet Hebben – Carta Rejeitada”, de Crista Alfaiate, foi adiado para data a anunciar brevemente”.
O Centro informa que os “bilhetes já adquiridos serão válidos para a nova data de realização do espetáculo. A devolução do valor dos bilhetes, para quem assim o desejar, pode ser efetuada nos locais habituais de venda de ingressos d’A Oficina”, refere a publicação.
Em comunicado enviado ao Novum Canal, A Oficina, Centro de Artes e Mesteres Tradicionais de Guimarães, entidade responsável pela gestão e programação do Centro Cultural de Vila Flor, destaca que a criação de Crista Alfaiate “Niet Hebben – Carta Rejeitada” tem por base o texto de Diogo Bento, “inspirando-se em cartas famosas como a do Achamento do Brasil, de Pero Vaz de Caminha, a de Kafka ao pai, a de Oscar Wilde a Bosie, as de Mariana Alcoforado ao seu apaixonado e muitas outras. No subtexto encontram-se temas como o feminismo, a guerra ou o pós-colon ialismo, convivendo com um mundo abundantemente dominado pelas redes sociais”.
“Em Niet Hebben – Carta Rejeitada encontramos em cena uma atriz algemada. Com as mãos presas, como uma criminosa. Ainda assim, disposta a escrever uma carta como quem fala. Enquanto fala. Acusada por si própria de vasculhar a correspondência alheia, reflete sobre o conteúdo de algumas cartas que leu – indevidamente, à socapa, em vez de estar a “anhar” no Instagram ou a tirar selfies”, acrescenta o comunicado que salienta que esta carta fora do baralho pretende “repensar alguns temas como o feminismo, a guerra e o pós-colonialismo num mundo onde o Facebook e o Twitter é que estão a dar cartas”.

“Partindo de textos conhecidos como Carta do achamento do Brasil de Pero Vaz de Caminha, Carta ao pai de Kafka, Carta a Bosie de Oscar Wilde, Cartas portuguesas de Mariana Alcoforado e Novas cartas portuguesas de Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, entre outras, esta carta fora do baralho pretende repensar alguns temas como o feminismo, a guerra e o pós-colonialismo num mundo onde o Facebook e o Twitter é que estão a dar cartas. Uma carta que tanto pode ser um discurso ou um e-mail, sem medo do passado e de olhos postos no futuro. Uma correspondência a ser trocada entre toda a família e para pessoas maiores de 12 anos de idade”, alude o comunicado que salienta que “nesta interpretação multifacetada, Crista Alfaiate convida-nos a viajar no tempo, tendo o poder de fazer (sor)rir mesmo quando sofre, numa experiência visual e sonora que nos desperta os sentidos”. .
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