Ordem dos Enfermeiros e dos Médicos reuniram com administração do CHTS
Fotografia: Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa
A Ordem dos Enfermeiros e dos Medico estiveram reunidas, esta sexta-feira, com a direção do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) que agrega os hospitais Padre Américo e o S. Gonçalo, em Amarante.
O CHTS informou, na sua página oficial do facebook, que este dois encontros aconteceram no âmbito do momento complexo que vive no centro hospitalar e no âmbito das visitas que a secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros tem realizado às diferentes instituições, em particular neste momento de grande incidência da Covid-19 na região.
Além do presidente do secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros, João Paulo Carvalho, a visita contou com a presença da enfermeira Eva Salgado.
Também esta sexta-feira, a Ordem dos Médicos esteve no CHTS, através do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos, numa deslocação que contou a presença do presidente do Conselho Prof. António Araújo.
O Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos depois de uma visita aos serviços esteve reunido com o Conselho de Administração do CHTS.

Refira-se que, também, esta sexta-feira, o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, Carlos Alberto, lançou um apelo à comunidade, que é servida por este centro hospitalar, no sentido de retirar pressão sobre os profissionais e serviços de saúde.
“O CHTS tem estado nestas últimas semanas sobre uma pressão tremenda, com uma injusta sobrecarga de trabalho dos seus profissionais, devido à elevadíssima concentração de casos positivos nesta região. Aliás, nunca tinha acontecido, desde o início da pandemia, que um só hospital tivesse concentrados 10% de todos os doentes internados por COVID-19 do país. É o que está atualmente a acontecer no CHTS”, disse.
Carlos Alberto confirmou que nas últimas semanas se tem verificado uma pressão desmesurada de casos, tendo deixado um repto para que todos cumpramos com as diretrizes definidas pelas autoridades de saúde.
“Os números do crescimento de infeções das últimas semanas atingem valores muito preocupantes e devem merecer uma atenção redobrada de todos para que se consiga manter alguma vida social e económica sem necessidade de um novo confinamento que ninguém deseja. Os efeitos do confinamento anterior ainda estão bem presentes para percebermos o que está em causa, sendo que um segundo confinamento seria certamente bem mais gravoso que o anterior”, referiu o CHTS em comunicado.
“Para que alguns comportamentos irresponsáveis não sejam fator de pressão desmesurada sobre os diferentes serviços de saúde, apela-se ao esforço de todos para cumprir as recomendações já sobejamente divulgadas: uso da máscara, lavagem das mãos, ter em atenção a etiqueta respiratória e o distanciamento social. Apesar das dificuldades provocadas por uma situação desta dimensão, ainda que preferíssemos que não precisassem de acorrer ao hospital, continuaremos a trabalhar para os nossos utentes. Com a ajuda de todos, ultrapassaremos as dificuldades”, lê-se ainda no comunicado que o CHTS publicou na sua página oficial.
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