Primeiro-ministro afasta possibilidade de avançar com cerca sanitária em Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras
Fotografia: Câmara de Paços de Ferreira
O primeiro-ministro, António Costa, afastou, esta quarta-feira, na Associação Empresarial de Paços de Ferreira, durante um encontro com os autarcas de Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras, a possibilidade do Governo avançar com uma cerca sanitária, na sequência do número de casos por infeção Covid-19 registados nas últimas semanas.
Já no final do encontro e numa declaração aos jornalistas, o primeiro-ministro esclareceu que o Governo, através da Ministra da Saúde e do Ministro da Administração Interna, em breve, irá apresentar medidas extraordinárias no sentido de fazer face à expansão de infeções por Covid-19.
O encontro, além dos autarcas dos três concelhos, contou com a presença de autoridades de saúde locais.
A reunião contou, também, com a presença do Secretário de Estado, Eduardo Pinheiro, do Presidente da ARS/Norte, Carlos Nunes, Diretor Executivo do ACeS Tâmega III – Vale do Sousa Norte, Hugo Sousa Lopes, Comandante Operacional Distrital da Proteção Civil, Carlos Alves, Diretora Regional da Saúde Pública, Maria Neto, Delegada de Saúde Local, Nazaré Neves, Diretor do Centro Distrital do Porto da Segurança Social, Miguel Cardoso, e diretora adjunta do Centro Distrital do Porto da Segurança Social, Rosário Loureiro.

Refira-se que recentemente o Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Tâmega III – Vale do Sousa Norte (VSN), emitiu um comunicado em que alertava para o aumento exponencial de casos em especial na região.
“Estamos a assistir a um aumento exponencial do número de novos casos de COVID – 19 em todo o país, em especial nesta região. Nos últimos 7 dias contabilizaram-se mais 944 novos casos nos concelhos da área de abrangência do ACeS VSN (155 em Felgueiras, 229 em Lousada, e 560 em Paços de Ferreira). Dada a preocupante transmissão comunitária ativa, sobretudo em alguns contextos específicos e as suas consequências não só na saúde, mas também sociais e económicas”, avançava desaconselhando a realização de eventos, encontros de natureza religiosa, associativa, empresarial, desportiva, entre outros, que possam levar à aglomeração de um grande número de pessoas; assim com a realização de festas/almoços/jantares de família e/ou amigos e comemorações como casamentos, batizados, comunhões, entre outras.
“Nos restaurantes, cafés e outras zonas de refeição abertas ao público apenas devem retirar a máscara na altura em que estão efetivamente a tomar a refeição. Deve ainda ser cumprida a lotação máxima de 5 pessoas por mesa, de acordo com o disposto na última Resolução de Conselho de Ministros; ▪ Nas instituições/empresas e outros locais de trabalho deve ser reforçado o uso obrigatório de máscara por todos e o distanciamento, bem como sempre que possível dar primazia ao teletrabalho e ao desfasamento de horários; ▪ Na prática de desporto apenas deverá ser retirada a máscara aquando da realização do exercício físico e evitar o uso dos balneários; ▪ Nas instituições de saúde e de apoio a grupos sociais vulneráveis (ERPI/SAD/Centros de Dia), deve ser reforçado o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) de nível mais avançado pelos profissionais (ex. uso de máscara FFP2). Reforça-se a necessidade de estarem especialmente atentos à sintomatologia que possa estar relacionada com esta doença, sobretudo, tosse, febre, dificuldade respiratória, dor de garganta, dor de cabeça, dores no corpo, perda de cheiro ou perda de paladar. Se tiverem algum destes sintomas devem evitar sair de casa, podendo entrar em contacto com a Área Dedicada COVID (ADC)/Área Dedicada Respiratória (ADR) Comunidade do ACeS Vale Sousa Norte”, referia o comunicado.
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