Até ao momento cerca de 60% dos centros de dia de IPSS’s e Misericórdias estão a funcionar
Apesar das indicações da Direção-geral de Saúde para que os centros de dia reabrissem no dia 15 de agosto, a maioria destes equipamentos reabriram em datas posteriores e cerca de 40% mantêm-se ainda encerrados.
Ao Novum Canal, o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, Padre Lino Maia, realçou que até ao momento já reabriram cerca de 60% destas respostas sociais.
“Quando falamos dos Centros de Dia, estamos a falar, sobretudo, de Centros de Dia de IPSS’s e Misericórdias que, no conjunto, a nível nacional serão mais de 1.500. Até ao momento já terão reaberto cerca de 60% e nesses que reabriram a percentagem de frequência será, respetivamente, andará pelos 65% da capacidade respetiva”, disse, salientando que cerca de 40% estarão ainda a fazer os necessários reajustes e adaptações que estão plasmadas nas orientações que a Direção-Geral de Saúde definiu.
“Como muitos Centros de Dia funcionam em instalações que têm serviços em comum com outras valências, nomeadamente Lares, Creches e Infantários, têm se ser feitas adaptações para separar serviços. Só depois da necessária aprovação da Saúde e da Segurança Social é que podem reabrir. Nestes casos, neste momento, ainda estarão cerca de 40%”, frisou, confirmando que o facto de muitos permanecerem ainda de portas encerradas deve-se à exatamente por causa de haver serviços de outras valências a funcionar conjuntamente com serviços dos Centros de Dia.
“Para evitar eventuais contágios, é necessária a tal separação de serviços, com as adaptações a operar e com as respetivas aprovações da Saúde e da Segurança Social”, avançou.

“Como muitos Centros de Dia funcionam em instalações que têm serviços em comum com outras valências, nomeadamente Lares, Creches e Infantários, têm se ser feitas adaptações para separar serviços. Só depois da necessária aprovação da Saúde e da Segurança Social é que podem reabrir“
Questionado se existem condições para os centros de dia estarem já a funcionar, em pleno, Lino Maia reconheceu que enquanto durar a pandemia dificilmente estas respostas sociais poderão funcionar na sua máxima força.
“Em pleno será muito difícil enquanto perdurar a pandemia, porque há condições necessárias a estabelecer para, nomeadamente estabelecer distanciamentos e segurança. Creio que nos próximos meses a frequência dos Centros de Dia nunca ultrapassará os 80% da sua capacidade”, defendeu.
Questionado sobre as consequências advém destes equipamentos e respostas sociais continuarem encerradas, o Padre Lino Maia ressalvou que estes equipamentos não estão encerrados, concordando, contudo, que a solidão “mata” e que não é a mesma coisa estar em casa e receber visitas que poder estar no Centro de Dia, ter serviços de apoio, ter atividades e conviver.
“Encerradas propriamente não estarão, a não ser que a Saúde e a Segurança Social não autorizem a sua reabertura por inexistência de condições de segurança. Mas serão meramente casos muito isolados. A questão estará mais na não conveniência em lotar a sua capacidade. Os idosos estarão mais sós (a solidão mata), muito embora esta questão de algum modo seja ultrapassada com a prestação a esses idosos de serviços de apoio domiciliário. Mas não é a mesma coisa estar em casa e receber visitas que poder estar no Centro de Dia, ter serviços de apoio, ter atividades e conviver”, manifestou, mostrando-se expectante que os centros de dia que estão encerrados vão reabrir paulatinamente.
“Mas quase todos vão reabrir“, garantiu.
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