Paulo Praça apresenta o Livro-CD “Onde” com a participação de José Cid e Fausto Bordalo Dias
O músico Paulo Praça apresenta, esta quinta-feira, em conferência vai acontecer, agendada para as 18h, na Casa de José Régio, Vila do Conde, o novo trabalho: “Onde” – um Livro-CD lançado no dia do aniversário do escritor José Régio.
“Onde” foi produzido por Eurico Amorim e Paulo Praça e conta com um ensaio fotográfico de Cesário Alves, um vídeo-disco realizado por Paulo Pinto.
As letras são de Valter Hugo Mãe, José Régio, Jorge Cruz, Ruy Belo, entre outros, para além de canções com a participação de José Cid e Fausto Bordalo Dias.
Pelas 21h45 será feita a apresentação do Vídeo-Disco “Onde” da autoria de Paulo Pinto num formato Filme-Concerto com Paulo Praça, no Auditório Municipal de Vila do Conde,
Esta edição conta com o alto patrocínio da Câmara Municipal de Vila do Conde e com o apoio da Antena 1.

Vídeo-Disco “Onde” tem o seguinte alinhamento: “Cheiro do ar – Fausto (José Régio), Romance de Vila do Conde – com Fausto, (José Régio); À beira-mar (Jorge Cruz); Amor num acordeão – com José Cid (Paulo Praça); Vila do Conde (Renato Maia); Jogo de Espelhos – José Régio (José Régio); A minha terra (Simão Praça); Portugal Sacro-Profano – Vila do Conde (Ruy Belo); Vila do Conde Espraiada – Fausto (José Régio); Vila do Conde, Vila do Conde (Valter Hugo Mãe); Senhor Sebastião – José Cid (Paulo Praça); Canção da Rendilheira (Artur da Cunha Araújo); Saudades de aqui (José Coutinhas); Cântico Negro – José Régio (José Régio) e O Terço para rezar – José Cid (Paulo Praça).
Numa descrição daquilo que é o mais recente trabalho do livro-CD de Paulo Praça, o escritor Valter Hugo Mãe escreveu: “Se o Paulo canta Vila do Conde canta-nos. Estamos incluídos como por natureza irmã, somos uma refracção desse caleidoscópico significado. E regozijamos por alegria e orgulho. Que modo belo de trovar novamente. O que o Paulo faz é jeito de levantar as ruas, fazer praça, criar multidão, porque o seu gesto é exactamente inclusivo e escolhe sempre a celebração. Vão nestas canções as palavras de muitos, mas vai sobretudo a capacidade invulgar que o Paulo tem de as dizer em melodias límpidas, como clássicos imediatos que se oferecem ao ouvido que nunca mais as esquece. Poderia parecer que a globalização, mormente virtual, haveria de esbater a peculiaridade de cada canto, criando uma cidadania sem pontos cardeais, sem coordenadas para o GPS identitário. Mas não é assim. A maturação das nossas pertenças, essa paixão por sermos de aqui e por aqui nos reconhecermos até por fé, não acaba com a globalização. Muito ao contrário. Haverá de ensinar ao estranho, ao estrangeiro, ao visitante ou ao vizinho, como se descobriram aqui as maiores maravilhas de se ser gente. Visitam-nos, para a celebração, por exemplo, José Cid e Fausto Bordalo Dias. Abrem as vozes e a história da música portuguesa. O Paulo não tem neles dois conversadores para diálogos cantados, o Paulo, como todos os que agora poderão ouvir, tem neles dois monumentos da arte da música, dois inestimáveis tesouros da nossa mais profunda fascinação. Vila do Conde, e todos os lugares nesse mapa cardíaco, vai de festa. Há festa por dentro de cada pessoa, que é o pleno lugar onde”.
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