CCD Ordem quer regressar aos campeonatos nacionais
Fotografia: CCD Ordem
O CCD Ordem, clube que milita a Divisão de Elite, da Associação de Futebol do Porto, quer regressar aos campeonatos nacionais.
O presidente do clube, Jorge Furtado, em declarações ao Novum Canal, falando das ambições da equipa sénior de futsal, realçou que é seu propósito colocar uma ou duas equipas de formação nos campeonatos nacionais e nos seniores regressar também aos nacionais.
Questionado sobre o inicio dos treinos, o dirigente explicou que o clube está a aguardar as diretrizes da Direção-Geral de Saúde, para a abertura dos pavilhões.
“Pavilhão que é propriedade do CCDOrdem, e desta forma terá algumas dificuldades, quer logísticas, quer financeiras, para iniciarmos os respetivos treinos conjuntos e provas oficiais, cumprindo todas as exigências que esta situação obriga”, disse, salientando que o início da época e o regresso das competições para a formação está previsto no inicio de novembro e os seniores em Outubro.
Questionado se a crise sanitária afetou o clube em termos desportivos e também financeiros, Jorge Furtado confirmou que o emblema foi arredado precocemente do principal objetivo traçado para os seniores, ou seja, disputar o play off de acesso à 2.ª Divisão Nacional.

“Desde logo, desportivamente fomos arredados precocemente do principal objetivo traçado para os Seniores, ou seja, disputar o play off de acesso à 2.ª Divisão Nacional, lugar que em campo, obtivemos na fase regular. Financeiramente, nem é bom falar, pois vimo-nos subtraídos de todos os rendimentos expectáveis (mensalidades dos atletas, rendimentos do bar da coletividade e patrocínios, entre outros…), rendimentos que nos permitiriam iniciar a época 2020/2021 sem sobressaltos. Desta forma, iniciamos a preparação da época 2020/2021 antecipando o que podemos e o que nos foi concedido pelos patrocinadores e assim fazer face aos encargos de preparação e inicio de época”, expressou, salientando que o clube já começou a preparar o pós-Covid.
“Esta pandemia e toda a inatividade competitiva, permitiu-nos, começar mais cedo a próxima época, sem correrias e/ou atropelos ao que se deseja, para que uma época possa correr bem e alcançar os objetivos a que nos propusermos”, atalhou, sustentando que haverá um antes e um pós-Covid-19 no futsal.
“Não tenho dúvidas quanto a isso. Espero no entanto, que isto sirva para que cada clube, olhe para a sua realidade e com isso crie ou mantenha projetos sustentados e não queira a todo custo atingir o que se propõem, atropelando tudo e todos, o que normalmente não corre bem para ninguém”, frisou.
Jorge Furtado recordou, ainda, que do ponto de vista do orçamento os clubes vão ser obrigados a proceder a alterações significativas.
“Também não tenho dúvidas. No entanto, não é o que tenho presenciado nesta preparação para a próxima época”, confessou, referindo que o futsal está a evoluir de forma significativa e está a caminhar para uma “profissionalização” exagerada, rápida e insustentável no futuro.
“O futsal, tem crescido imenso, e é hoje a modalidade com maior projeção e mais praticantes nas modalidades de pavilhão. Mesmo assim acho, que se está a caminhar para uma “profissionalização” exagerada, rápida e insustentável no futuro. Ou seja, a FPF está a impor regras e obrigações, que só as equipas profissionais poderão cumprir. Desta forma, limitará as ambições dos Clubes amadores, que são aqueles que no final alimentam os clubes profissionais e até as seleções nacionais”, atalhou.
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