Cais Cultural Caíde de Rei promoveu Festa em Movimento e levou animação às ruas da freguesia
Fotografia: Cais Cultural de Caíde de Rei
O Cais Cultural de Caíde de Rei promoveu no dia 4 de julho a Festa em Movimento, iniciativa que teve como objetivo levar animação às ruas da freguesia para assinalar com segurança a festa de São Pedro e mostrar que a associação continua viva e com vontade de trabalhar.
“Como é de conhecimento, e pelas circunstâncias atuais, não realizamos qualquer iniciativa no Cais Cultural desde o início de março. Por sinal, entre março e junho seria o período com uma dinâmica cultural bastante ativa. Ora, para compensar, fomos realizando diferentes iniciativas online, no entanto, a vontade de querer fazer sempre mais e melhor, mas em segurança, ia pairando nas nossas cabeças. Consequência da pandemia, a festa da nossa terra também não se realizaria, portanto achamos que seria uma excelente oportunidade de juntar o útil ao agradável: levar animação às ruas da freguesia para assinalar com segurança a festa de S.Pedro e mostrar que a nossa associação continua viva e com vontade de trabalhar”, disse Luís Peixoto, diretor da instituição que realçou que a população, apesar das restrições impostas na sequência da Covid-19 que continua a assolar a região e o país, aderiu de forma entusiástica.
“O feedback da população foi muito bom. Ao longo do percurso, fomos encontrando centenas de pessoas na rua, à janela ou na varanda, que se comportaram com toda a segurança. Todo o percurso, que durou cerca de 3 horas, correu sem qualquer incidente. Aliás, foi com alguns donativos da população que conseguimos concretizar esta iniciativa. Várias foram as pessoas a pedir que repetíssemos a iniciativa, porque foi uma noite diferente e memorável”, expressou.
Luís Peixoto confirmou que a atividade pretendeu, também, estreitar laços entre a associação e a comunidade local.
“Claro que sim. Basicamente o Cais Cultural foi à porta das pessoas para mostrar que, mesmo em tempos complicados, estamos próximos e sempre disponíveis para ajudar e animar. Sabemos também que há muita gente na freguesia que não conhece o Cais, por isso quisemos mostrar que queremos ser uma associação de todos e de portas abertas a todos”, acrescentou.
“Os fundos angariados nas diferentes atividades são a principal receita, logo se estas não se realizam, os recursos começam a ser escassos, porque os encargos fixos mantêm-se”
O diretor do Cais Cultural de Caíde de Rei reconheceu que a pandemia continua a impedir a associação de retomar a atividade.

“Desde o início de março que nunca mais realizamos qualquer atividade no Cais e já definimos em direção que assim se manterá, pelo menos, até final de setembro. Tudo isto reflete-se, obviamente, nas receitas da associação. Os fundos angariados nas diferentes atividades são a principal receita, logo se estas não se realizam, os recursos começam a ser escassos, porque os encargos fixos mantêm-se. Cancelamos as atividades que nos davam maior rentabilidade. Esperamos que tudo isto passe depressa, porque a prolongar-se por muito tempo, a sustentabilidade e futuro da associação começam a ficar comprometidos”, avançou, sustentando que a instituição tem desenvolvido diferentes atividades em tempos de quarentena que com o desconfinamento também foram sofrendo alterações.
“Fomos desenvolvendo diferentes iniciativas online em tempos de quarentena, que com o desconfinamento também foram sofrendo alterações. Neste mês de julho iniciamos um novo programa online “Há conversa com…” onde serão entrevistados diferentes convidados sobre os percursos pessoais e profissionais; iniciamos o Clube de Leitura em Voz Alta, que será dividido em sessões online e presenciais (em diferentes locais ao ar livre do concelho) e outras iniciativas a desenvolver no âmbito do projeto “Cais na Rua”, que acontecerá entre julho e setembro, em diferentes espaços ao ar livre, e que oportunamente divulgaremos. De salientar que não queremos desenvolver qualquer iniciativa que possa colocar em causa a saúde pública, por isso seremos muito prudentes, por mais vontade que tenhamos”, acrescentou.
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